Pela primeira vez, o Magazine Luiza (Magalu) obtehttps://valoresdors.com.br/noticias/varejistas-queimam-estoque/ve mais vendas no marketplace do que nas lojas físicas: O chamado 3P, no jargão, gerou R$ 4,4 bilhões nos três primeiros meses de 2023, enquanto o balcão tradicional, R$ 4,2 bilhões. O total, do período, foi de R$ 15,5 bilhões com R$ 11 bilhões vindos do e-commerce.
A quantidade de vendas com estoque de terceiros aumentou 19% na comparação anual, impulsionada tanto pelo aumento de serviços prestados aos sellers quanto pelo aumento das comissões (take-rate) cobradas dos vendedores on-line. “O e-commerce encolheu 14% e nós crescemos 11%. Ganhamos muito market share, tanto no online quanto no offline”, diz Roberto Bellissimo, diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, ao EXAME IN.
Para chegar a esse resultado, a companhia vem aperfeiçoando a forma como interage com os sellers, criando mais segmentações nos grupos — que vão da indústria ao pequeno vendedor. Com um protocolo específico para cada público, ficou mais fácil aproveitar melhor quem entra para o ecossistema.
Nesse jogo, entram as atualizações na plataforma digital, mas também as interações em lojas físicas, que desempenham um papel essencial tanto de captação de pequenos e médios vendedores quanto de serviços prestados a eles, principalmente. O resultado final é que a ‘roda’ do marketplace acaba girando de forma mais eficiente, com o melhor aproveitamento dos espaços físicos do lado do Magalu e das rotas logísticas estabelecidas pela varejista.
Como são as vendas no marketplace, como faz a Magalu
Marketplace é um espaço de compra e venda de produtos, como um shopping center virtual. No e-commerce, esse conceito se aplica a sites de grandes redes varejistas que permitem a venda de produtos por parte de lojistas parceiros, em troca do pagamento de uma comissão.
Vendas marketplace Magalu
Fonte: Revista Exame