Após gerar mais de 27 mil vagas de trabalho na atividade, em 2021, o setor calçadista segue em recuperação no início de 2022. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) revelam que, no primeiro bimestre, as indústrias de calçados geraram mais 12,8 mil vagas, somando um total de 279 mil empregados em nível nacional. Ainda conforme a entidade, o número é 8,2% superior aos registros do mesmo período do ano passado, crescimento superior ao registrado na Indústria de Transformação no mesmo intervalo (+4,8%).
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o resultado é puxado pela recuperação da atividade, especialmente no mercado internacional, e também pela continuidade da desoneração na folha de pagamentos para o setor. No primeiro bimestre, foram exportados mais de 27,5 milhões de pares, o que gerou US$ 209,2 milhões, incrementos de 40% em volume e de 70,8% em receita na relação com o mesmo período de 2021. “Existe uma recuperação importante nos embarques de calçados, especialmente para os Estados Unidos, que importou quase o dobro de calçados brasileiros no primeiro bimestre em relação ao período correspondente de 2021. O fato tem ajudado na geração de vagas, que somam aproximadamente 40 mil empregos criados entre 2021 e início de 2022”, explica. Segundo ele, a toada da recuperação deve seguir até o final do ano. “A expectativa é encerrar 2022 com uma produção entre 1,8% e 2,7% maior do que no ano passado, somando um total de mais de 820 milhões de pares produzidos”, projeta, ressaltando que a projeção das exportações é de um crescimento ainda maior, de cerca de 9% ante 2021 (em volume embarcado).
Após gerar mais de 27 mil vagas de trabalho na atividade, em 2021, o setor calçadista segue em recuperação no início de 2022. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) revelam que, no primeiro bimestre, as indústrias de calçados geraram mais 12,8 mil vagas, somando um total de 279 mil empregados em nível nacional. Ainda conforme a entidade, o número é 8,2% superior aos registros do mesmo período do ano passado, crescimento superior ao registrado na Indústria de Transformação no mesmo intervalo (+4,8%).
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o resultado é puxado pela recuperação da atividade, especialmente no mercado internacional, e também pela continuidade da desoneração na folha de pagamentos para o setor. No primeiro bimestre, foram exportados mais de 27,5 milhões de pares, o que gerou US$ 209,2 milhões, incrementos de 40% em volume e de 70,8% em receita na relação com o mesmo período de 2021. “Existe uma recuperação importante nos embarques de calçados, especialmente para os Estados Unidos, que importou quase o dobro de calçados brasileiros no primeiro bimestre em relação ao período correspondente de 2021. O fato tem ajudado na geração de vagas, que somam aproximadamente 40 mil empregos criados entre 2021 e início de 2022”, explica. Segundo ele, a toada da recuperação deve seguir até o final do ano. “A expectativa é encerrar 2022 com uma produção entre 1,8% e 2,7% maior do que no ano passado, somando um total de mais de 820 milhões de pares produzidos”, projeta, ressaltando que a projeção das exportações é de um crescimento ainda maior, de cerca de 9% ante 2021 (em volume embarcado).
Estados
O estado que mais emprega no setor calçadista brasileiro é o Rio Grande do Sul. Com 80,58 mil pessoas empregadas na atividade, as fábricas gaúchas respondem por 28% do total de postos no Brasil. Dados elaborados pela Abicalçados apontam que, no primeiro bimestre, o setor criou 4,7 mil postos, encerrando o período com 7,5% mais pessoas empregadas no comparativo com igual intervalo do ano passado.
O segundo empregador da atividade é o Ceará, com 62 mil postos no setor calçadista. No primeiro bimestre, o Estado gerou 409 vagas, encerrando o período com 3% mais pessoas empregadas na atividade.
Tendo ultrapassado São Paulo no ranking de empregadores do setor, a Bahia é o terceiro estado que mais emprega na atividade, com 37,47 mil postos. No bimestre, as fábricas baianas geraram 1,78 mil vagas, encerrando o período com 24% mais empregos do que no ano passado.
São Paulo aparece na quarta posição entre os empregadores do setor calçadista. No bimestre, as fábricas paulistas geraram 2,8 mil vagas na atividade, totalizando 31,6 mil pessoas empregadas, 11% mais do que em 2021.
Dados de empregos, balança comercial, produção por segmentos e estados, além de projeções da atividade para curto e médio prazos serão apresentados em evento da Abicalçados no próximo dia 13. As inscrições para o Análise de Cenários são gratuitas e estão abertas pelo link https://lp.abicalcados.com.br/analise-de-cenarios-2022-1-edicao.