Quatro projetos do Sul concorrem ao Prêmio ANA 2023

Região Sul tem quatro finalistas concorrendo ao troféu, sendo três do Rio Grande do Sul e um de Santa Catarina. Dez trabalhos vencedores da 8ª edição da premiação serão conhecidos em cerimônia em Brasília nesta quarta-feira.
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
projetos concorrem Prêmio ANA

Quatro projetos do Sul concorrem ao Prêmio ANA 2023. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) anunciará os trabalhos vencedores das dez categorias do Prêmio ANA 2023 na próxima quarta-feira, 6 de dezembro, às 19h. A cerimônia acontecerá em Brasília, no Millennium Convention Center (Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 10, Lote 18 – Asa Sul), com transmissão ao vivo pelo canal da Agência no YouTube.

Em sua 8ª edição, o Prêmio ANA conta com iniciativas finalistas de todas as regiões brasileiras. Da região Sul, são quatro representantes, sendo uma iniciativa de Santa Catarina, na categoria Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico, e três do Rio Grande do Sul, nas categorias Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico; Educação – Ensino Fundamental, Médio e Educação não Formal; e Empresas de Micro ou de Pequeno Porte.

Receberão o Troféu Prêmio ANA 2023 e poderão utilizar o Selo Prêmio ANA: Vencedor os(as) ganhadores(as) das dez categorias em disputa. São elas: Governo; Empresas de Micro ou de Pequeno Porte; Empresas de Médio ou de Grande Porte; Organizações Civis; Educação – Ensino Fundamental, Médio e Educação não Formal; Educação – Ensino Superior e Pesquisa; Comunicação – Mídia Audiovisual; Comunicação – Mídia Impressa ou Sonora; Organismos de Bacias; e Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico.

Os outros dois finalistas de cada categoria (20 projetos) terão o direito de usar o Selo Prêmio ANA: Finalista para demonstrarem o reconhecimento da premiação às boas práticas que chegaram à fase final. O Prêmio ANA é uma das mais tradicionais premiações voltadas aos recursos hídricos no Brasil e acontece desde 2006.

Foram 618 inscrições de todos os estados e do Distrito Federal avaliadas pela Comissão Julgadora. Os critérios de avaliação dos trabalhos levaram em consideração os seguintes aspectos: efetividade, inovação, impactos social e ambiental, potencial de difusão, sustentabilidade, adesão social e aderência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Para as categorias de Comunicação, o critério de sustentabilidade não foi aplicado.

 

Confira a lista de finalistas

 

Governo:

· Jardins filtrantes do riacho Pajeú, em Sobral/CE: aplicação de soluções baseadas na natureza para o saneamento (Prefeitura Municipal de Sobral/Secretaria do Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente – SEUMA) – Ceará

· Sistema de tratamento de efluentes para reúso não potável na ETE Rendeiras, Caruaru/PE (Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA) – Pernambuco;

· SOS Rios (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) – Mato Grosso do Sul.

 

Empresas de Micro ou de Pequeno Porte:

· Ação emergencial na TI Yanomami (Água Camelo Comercial e Serviços LTDA) – Rio de Janeiro;

· Estação de Tratamento de Esgoto Compacta Sustentável BR Ecosystem (NM2 Tecnologia Ambiental LTDA) – São Paulo;

· Sistema inteligente para manejo de irrigação (Raks Tecnologia Agrícola) – Rio Grande do Sul.

 

Empresas de Médio e de Grande Porte:

· Implantação de Saneamento Básico em Palafitas (Águas de Manaus) – Amazonas;

· Programa Green Spirit (Electrolux do Brasil SA) – São Paulo;

· Replantando Vida (Companhia Estadual de Água e Esgotos – CEDAE) – Rio de Janeiro.

 

Organizações Civis:

· Campanha Abrace o Semiárido (Centro de Educação Popular e Formação Social – CEPFS) – Paraíba;

· Captação de Água da Chuva para Produção de Alimentos Saudáveis (Centro de Educação Popular e Formação Social – CEPFS) – Paraíba;

· Projeto Cardume – Repovoamento do Rio Pardo e seus Afluentes (Associação Rio Pardo Vivo) – São Paulo.

 

Educação – Ensino Fundamental, Médio e Educação não Formal:

· Água para Vidas Secas (Maria Claudia Minozzo Poletto, do Colégio Rainha da Paz) – São Paulo;

· Projeto Lagoa do Jacaré (Selma de Souza Nunes, da Escola Estadual José Leite de Moraes) – Mato Grosso;

· Programa de Sensibilização e Educação Ambiental Professor José Lutzenberger (Diana Melim Werlang, da Fundação Gaia – Legado Lutzenberger) – Rio Grande do Sul.

 

Educação – Ensino Superior e Pesquisa:

· Metodologia de simulação integrada das redes urbanas de drenagem pluvial e esgotamento sanitário (Antonio Krishnamurti Beleño de Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro) – Rio de Janeiro;

· Seca em Jogo (Daniel Cid, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos) – Ceará;

· Sistema Integrado para Gestão das Águas – SIGA (Carlos Ruberto Fragoso Júnior, da Universidade Federal de Alagoas) – Alagoas.

 

Comunicação – Mídia Audiovisual:

· Barragem Subterrânea: a água que não se vê dá vida à plantação – Programa Globo Rural (César Dassie, da TV Globo) – Rio de Janeiro;

· Escolas no pantanal superam problemas com falta de água através da captação de chuva (Olmir Cividini, do Canal Rural) – São Paulo;

· Série Inclusão – Repórter Justiça | Quase 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável (Bárbara Nunes Shunk Santos de Alencar, da TV Justiça) – Distrito Federal.

 

Comunicação – Mídia Impressa ou Sonora:

· Aquazônia: a floresta-água (Thiago Medaglia, da Ambiental Media) – São Paulo;

· Mapa da Água (Ana Lima de Souza Aranha, do Repórter Brasil) – São Paulo;

· Os privilegiados com a água do Cerrado baiano (Thiago Rafael Domenici, da Agência Pública) – São Paulo.

 

Organismos de Bacias:

· Projeto Comitês nas Escolas – Etapas 1 e 2 (Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba) – Paraíba;

· Série de Reportagens do Comitê do Rio Paranapanema (Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema) – São Paulo;

· Sistema Integrado de Gestão das Águas do rio Doce (Associação Pró-gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – AGEVAP/ filial Governador Valadares/MG) – Minas Gerais.

 

Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico:

· Aplicação de Modelo Binário de Tarifação na Estatal Catarinense de Saneamento (Agência de Regulação dos Serviços Públicos de Santa Catarina – ARESCl) – Santa Catarina;

· Programa de Redução de Perdas (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul – AGESAN/RS) – Rio Grande do Sul;

· Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal – ADASA) – Distrito Federal.

 

 

Projetos concorrem a prêmio ANA

A premiação tem o objetivo de reconhecer o mérito de iniciativas que se destaquem pela excelência de sua contribuição para a promoção da segurança hídrica, da gestão e do uso sustentável dos recursos hídricos. Também busca estimular soluções voltadas à melhoria e ampliação dos serviços públicos de saneamento básico, visando ao desenvolvimento sustentável do Brasil.

Realizado há 17 anos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, o Prêmio ANA é a mais tradicional premiação do setor de águas do Brasil e já contabilizou mais de 2,9 mil trabalhos inscritos e premiou 48 projetos, de todas as regiões do Brasil, que se destacaram pela sua contribuição ao desenvolvimento do País a partir de boas práticas no cuidado de suas águas.

São apoiadores desta edição do Prêmio ANA: a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Parceria Global pela Água (GWP na sigla em inglês), o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

 

projetos concorrem Prêmio ANA