A Petrobrás anunciou uma nova redução do preço da gasolina, válida a partir da próxima terça-feira (16).
O preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,71 para R$ 3,53 por litro, uma redução de R$ 0,18 por litro, ou de 4,85%.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,70, em média, para R$ 2,57 a cada litro vendido na bomba, ou uma baixa de 4,81%.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, afirmou a Petrobras em nota.
A companhia manteve o valor do diesel, após ter cortado o valor do combustível às distribuidoras na semana passada, na segunda redução em agosto.
Após uma escalada de preços dos combustíveis ao longo do ano, o petróleo está operando em patamares mais baixos, com o mercado focando a demanda, que pode ser impactada pela desaceleração econômica global.
No início da tarde desta segunda-feira, o Brent recuava 4% por preocupações com o consumo na China, após a divulgação de dados econômicos fracos.
A atual gestão do presidente da Petrobras, Caio Mario Paes de Andrade, tem convivido com uma redução nos preços do petróleo e derivado no mercado internacional. Desde que assumiu a presidência da empresa, em 28 de junho, o preço do barril tipo Brent recuou cerca de 20%.
Segundo relatórios da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), desde de 26 de julho gasolina vendida no Brasil estava mais cara em relação ao exterior, com diferenças variando de 7 a 43 centavos por litro.
Pelo relatório mais recente, desta segunda-feira, na sexta a diferença era, em média, de 33 centavos. Essa redução de 18 centavos, portanto, ainda deixa a gasolina nacional mais cara ante a cotação externa.
A manutenção de preços iguais ou mais altos no mercado interno é importante para manter a atratividade da venda do combustível ao Brasil pelos importadores, uma vez que o país não é autossuficiente na produção.
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