Em maio de 2023, conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, o volume de serviços prestados no Brasil teve alta de 0,9% na série com ajuste sazonal. A alta ocorreu após uma variação de -1,5% em abril.
Com o resultado de maio, o setor se encontra 21,6% acima do nível pré-pandemia (março de 2020) e 9,0% abaixo do nível de dez/22, auge da série histórica. Na relação com o mesmo período do ano anterior, houve aumento de 4,7%. No acumulado em 12 meses, o setor registrou expansão de 6,4%, e segue perdendo ritmo, com desaceleração na métrica.
No caso do Rio Grande do Sul, houve alta de 2,0% no volume de vendas do setor na comparação com o mês imediatamente anterior na série com ajuste sazonal. Em abril de 2023, houve baixa marginal -0,9%. Em relação a maio de 2022, foi verificado crescimento de 10,4%. No acumulado em 12 meses, o índice de volume de serviços variou 8,2%, e também segue em desaceleração.
Na comparação interanual, foi verificada alta em todas as cinco atividades pesquisadas no RS. Serviços de informação e comunicação (17,7%). Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (12,4%), Outros serviços (6,7%). Serviços prestados às famílias (3,1%) e Serviços profissionais, administrativos e complementares (1,5%).
No país, nessa base de comparação, todas as atividades registraram aumento. As maiores altas vieram de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (7,1%) e Serviços de informação e comunicação (4,0%).
Pesquisa Mensal Serviços e IATUR
Por fim, o IATUR (Índice de Atividades Turísticas) registrou variação de 4,0% na comparação com abril no país. Já no Rio Grande do Sul, houve alta de 3,4% na comparação com o mês imediatamente anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o IATUR nacional registrou alta de 8,6%. No RS, a variação foi de 2,6%.
Os dados do volume de serviços têm mostrado oscilação entre altas e baixas, tanto no Brasil quanto no RS, indicado certa resiliência na dinâmica dos serviços. Na comparação contra o mesmo mês do ano anterior, há ainda um diferencial de base. Isto diante da recuperação que ganhava força ao longo do primeiro semestre do ano passado com a reabertura completa da economia.
No entanto, tende a ficar cada vez menor e continuar puxando para baixo o acumulado em 12 meses à medida que as próximos leituras devem continuar. Trata-se de um setor que vem andando de lado e pode mostrar maior moderação à medida que os efeitos da atual política monetária restritiva ficam mais evidentes ao longo do segundo semestre.
Pesquisa Mensal Serviços