Comércio Varejista cresce em março de 2022

O grupo contempla: comércio varejista não-especializado sem predominância de produtos alimentícios, em estabelecimentos que oferecem variedade de linhas de mercadorias entre outros
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Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, o Varejo Restrito brasileiro teve variação de 1,0% no volume de vendas no mês de março, na série que considera o ajuste sazonal.

A pesquisa que investiga empresas varejistas com 20 pessoas ocupadas ou mais, revisou a alta de fevereiro de 1,1% para 1,3%, também na série com o ajuste. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a PMC teve, em março, alta de 4,0% na série que desconsidera o ajuste (em fevereiro havia registrado alta de 1,3%).

Esse resultado marcou a segunda alta consecutiva nesta base de comparação. Com o resultado de março, o varejo restrito brasileiro acumulou variação de 1,9% em 12 meses (em fevereiro foi de 1,7%).

No Rio Grande do Sul (RS), comparado ao mês anterior, o Varejo Restrito teve variação de 1,6%, na série dessazonalizada. Em relação ao mês de março do ano passado, houve aumento de 10,9%.

A grande variação remete ao fato de que em grande parte do mês de março de 2021 houve um novo fechamento do comércio seguido de uma reabertura com protocolos de restrição à atividade econômica. Com o resultado de mar/22, o varejo gaúcho teve alta de 6,7% no acumulado em 12 meses. Em relação ao período pré-pandemia, o indicador encontra-se 1,6% acima daquele período.

No Varejo Ampliado, que inclui as atividades de material de construção e veículos, motos, partes e peças, foi verificada alta de 0,7% ante o mês anterior para o Brasil (BR) e queda de 2,1% para o RS. Em relação a março de 2021, houve aumento de 4,5% no país e de 7,4% no estado.

Dessa forma, o volume de vendas do Varejo Ampliado registrou no acumulado em 12 meses alta de 4,4% no país e de 5,8% no Rio Grande do Sul.

A alta de 10,9% no caso do Rio Grande do Sul na comparação com março de 2021 foi resultado de 5 altas e 3 quedas na desagregação das atividades investigadas. Os segmentos de Tecidos, vestuário e calçados (99,5%), Outros Artigos de uso pessoal[1] (87,1%), Livros, Jornais, Revistas e papelaria (64,9%), Móveis e eletrodomésticos (26,3%), e Hipermercados, Supermercados, Prod. Alimentícios, bebidas e fumo (2,6%) registraram altas.

Do lado das perdas ficaram Combustíveis e Lubrificantes (-17,6) Materiais de Escritório e Informática (-12,9%), e Artigos farmacêuticos e perfumaria (-0,1%). No Varejo Ampliado, a atividade de Veículos, Motos, Partes e Peças teve alta de 5,8% e registrou variação de 7,3% no acumulado em 12 meses. Já Materiais de Construção apresentou alta nas vendas de 4,2%, fechando no acumulado em 12 meses com avanço de 18,3%.

Quando se observa o primeiro trimestre, tanto no RS quanto no Brasil é possível observar altas (no RS bem mais significativa). O principal fator a explicar isso é a base de comparação extremamente deprimida. É importante lembrar que o primeiro trimestre de 2021 foi marcado por novos fechamentos do comércio.

Todavia, também contribuem para o cenário atual uma conjuntura um pouco mais favorável do mercado de trabalho e transferências de renda maiores do que se tinha no ano passado. O resultado só não é melhor em virtude da inflação e dos juros mais altos.

Varejo Restrito teve variação de 1,6%, na série 

Pesquisa Comércio Varejo Restrito

A produção reúne depoimentos dos ex-líderes Carlos Calcagnotto, Idalice Manchini e Neure Fedrizzi, como também do atual presidente, Rossano Boff, destacando momentos marcantes e projetos que refletem a força e a relevância da entidade por sete décadas.