Palestra aponta potencialidade das mulheres na construção civil – A Expovale + Construmóbil, em palestra realizada na tarde de sexta-feira (08) no auditório do pavilhão 4, enalteceu as potencialidades da mulher na construção civil. Com o case do projeto lajeadense Capacete Rosa, o encontro intitulado “Mulheres em obras: gerenciando o futuro” ainda abordou os desafios da mulher no setor, de predominância masculina.
Na oportunidade, a arquiteta e idealizadora do projeto Capacete Rosa, Angélica Silveira, apresentou a iniciativa desenvolvida em parceria entre a Associação Marinês, do Bairro Santo Antônio, e a Univates. A primeira turma se formou em 2022 e o projeto foi duplamente premiado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS). “A gente vê a que a presença da mulher na construção civil é o futuro. Com a falta de mão de obra qualificada, a gente percebe uma oportunidade de formar mulheres e largar uma mão de obra com qualidade para dentro do mercado. O futuro é a mulher no canteiro de obras”, expôs.
A arquiteta e conselheira do CAU/RS Ingrid Dahm observou que a mão de obra na construção civil está envelhecendo, sendo um processo natural a mulher se inserir neste contexto. “No entanto, essa participação está crescendo lentamente. Queremos que as mulheres tenham participação mais atuante dentro da construção civil. Percebemos que elas têm capacidade, só falta o incentivo e a qualificação”, ressaltou.
Da mesma forma, a também arquiteta e conselheira do CAU/RS Vivian Magalhães colocou que grande parte das mulheres tem valorização diferenciada do homem no mercado de trabalho, inclusive neste setor. “A mão de obra feminina é muito mais especializada. E na construção civil ela tem um olhar mais cuidadoso, especialmente nos acabamentos. É o cuidado maior e a delicadeza que fazem toda a diferença no final da obra”, pontuou.
A palestra foi uma realização da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU/RS).
Palestra aponta potencialidade das mulheres na construção civil