Oi tem prejuízo de R$ 17,3 bilhões no primeiro quadrimestre

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A operadora de telefonia Oi (OIBR3; OIBR4), em nova recuperação judicial, reportou prejuízo líquido de R$ 17,6 bilhões no quarto trimestre de 2022, um aumento de 396,3% em relação ao prejuízo de R$ 3,559 bilhões registrados um ano antes, informou a empresa nesta segunda-feira (22).

O consenso Refinitiv apontava para prejuízo líquido de R$ 885,2 milhões no período.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de rotina somou R$ 396 milhões, queda de 76,8% em um ano, acima dos R$ 243,1 milhões negativos previstos pelo consenso Refinitiv.

A margem Ebitda de rotina ficou em 13,2% no acumulado de outubro a dezembro do ano passado, ante 32,9% apurado em igual período de 2021, recuo de 19,7 pontos porcentuais no comparativo anual.

A receita líquida teve queda de 42,1% na comparação anual no quarto trimestre do ano passado, para R$ 2,649 bilhões – de R$ 4,571 bilhões no mesmo período de 2021. O consenso Refinitiv projetava receita líquida de R$ 2,333 bilhões.

De acordo com a Oi, o resultado foi impactado pela redução das receitas de operações descontinuadas, após a conclusão das alienações total da UPI Ativos Móveis e parcial da UPI InfraCo, conforme previsto no Plano Estratégico de Transformação da companhia.

A receita líquida nas operações da Nova Oi apresentaram crescimento de 5,6% na base anual. “O incremento da performance na base anual foi garantido pelos resultados dos negócios core, como Oi Fibra e Oi Soluções”, explica a empresa.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 631 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, um recuo de 80,9% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

A dívida líquida da companhia fechou o quarto trimestre em R$ 19,079 bilhões, um recuo de 41,4% na comparação com igual período de 2021, quando a companhia registrou o indicador em R$ 32,573 bilhões.

Oi prejuízo bilhões

Fonte: Infomoney

A produção reúne depoimentos dos ex-líderes Carlos Calcagnotto, Idalice Manchini e Neure Fedrizzi, como também do atual presidente, Rossano Boff, destacando momentos marcantes e projetos que refletem a força e a relevância da entidade por sete décadas.