O objetivo da estatal será trabalhar em aderência ao plano estratégico com foco em ativos em águas profundas e ultra profundas.
O novo presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, afirmou hoje que a redução da dívida da companhia abre espaço para que a empresa faça investimentos maiores.
Em discurso de posse hoje na sede da empresa, Coelho ressaltou que em 2014 a dívida bruta da empresa estava na casa de US$ 160 bilhões e hoje esse endividamento é de menos de US$ 60 bilhões.
“A redução da dívida abre espaço para que façamos mais investimentos”, disse, lembrando que hoje a empresa é responsável por 72% da produção nacional de petróleo e por 73% da produção de gás natural.
Ele lembrou que o Brasil hoje é o sétimo maior produtor mundial de petróleo e que em 2030 poderá chegar à quinta posição, com 5,2 milhões de barris de óleo por dia. Para tanto, afirmou, a Petrobras terá “participação importantíssima”.
Coelho frisou ainda que o país, apesar de autossuficiente em petróleo, ainda importa combustíveis, como diesel, querosene de aviação e gás de cozinha. Tal cenário, segundo executivo, “significa grandes desafios”.
O objetivo da estatal, destacou Coelho, será trabalhar em aderência ao plano estratégico, com foco em ativos em águas profundas e ultra profundas e a continuação dos desinvestimentos de ativos maduros em terra e no mar.
“Mesmo com desinvestimento, a Bacia de Campos permanece estratégica para a Petrobras. Estratégias aderentes à visão de futuro da companhia”, disse, acrescentando que novas fronteiras, como a Margem Equatorial, serão importantes para o futuro, destacando-se a Bacia de Sergipe-Alagoas.