NRF 2024: Inteligência Artificial aponta mudanças profundas no varejo – Nesta edição da NRF Retail’s Big Show, foram três pontos fortes sobre a IA nas empresas e a aplicabilidade no varejo e indústria.
De acordo com a CEO do Instituto Cliente Feliz, Gisele Paula, a IA Generativa em prol do varejo, ajuda o cliente a fazer melhores escolhas de compra. A tecnologia amplia as formas de se relacionar com o cliente. “Os clientes estão na expectativas de melhores experiências no varejo com a chegada de novas tecnologias. Quer ver isso sendo aplicado de fato na sua interação com a empresa.”
A experiência do cliente somada à marca também é outro fator. “Me chamou muito a atenção a fala da presidente da Levi Strauss, que elencou como as duas coisas mais importantes para uma empresa: marca e obsessão pelo cliente.”
Conforme a Head de marketing e comunicação do Sindilojas Porto Alegre, Diana Aquino Lienert a imersão em ambientes que delineiam tendências e inovações desafiam a repensar continuamente as estratégias. Segundo ela, o conceitos “phygital” funde elementos físicos e digitais para aprimorar a jornada do consumidor. “Torna-se evidente a importância do ponto de venda físico como alicerce essencial no varejo. Mesmo em um cenário de crescimento do comércio online, o espaço físico continua.”
Além disso, o mapeamento da jornada de compra emerge como uma estratégia vital. É preciso compreender cada ponto de contato que o cliente tem com a marca. Desde o primeiro contato até a conclusão da compra, permite otimizar processos e potencializar conversões, gerando a fidelização desses clientes.
Inteligência Artificial: revolução ou evolução no varejo?
O SebraeRS acompanha NRF. Nesta terça-feira (16), último dia da feira, trouxe a informação disseminada: Será que o uso da IA será uma evolução ou revolução?
Foi o que Sebastian Barrios Mendoza, do Mercado Livre e Justin Honaman, da Amazon fizeram com o público. No entanto, hoje o Mercado Livre já utiliza a ferramenta para pesquisa avançada, a fim de compreender a intenção do usuário.
Há a moderação de texto, para garantir que vendedores cumpram regras, cálculo de tempo de envio, para garantir a informação correta de entrega e a previsão de preços competitivos. Além disso, categorizar produtos e gerar recomendações personalizadas, geração de conteúdo e na criação de descrições de produtos.
Contudo, para usar a IA de maneira efetiva é preciso ter uma abordagem centrada no cliente, buscando melhorar as experiências através de recomendações personalizadas, gestão eficiente da cadeia de abastecimento e outras aplicações, sempre de olho no cliente.
Desafios da IA
Existem desafios técnicos, como eficiência computacional e armazenamento de dados, que podem impactar a implementação bem-sucedida dessas soluções. O processo de aprendizado de máquina envolve interações contínuas, como a necessidade de ajustes constantes nos modelos.
Atentar-se a diversidade, tanto em termos de dados quanto de perspectivas humanas, para garantir que os sistemas sejam abrangentes e justos, evitando discriminações.
Magic Johnson, Spotify, McDonald’s e Jordan Nike
No segundo dia, palestras com nomes como Earvin “Magic” Johnson, ex-jogador da NBA e empresário, e marcas como Spotify, McDonald’s e Jordan Nike foram marcantes.
Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem foi um dos palestrantes do segundo dia da feira. Com Marcelo Trevisan, diretor sênior de Planejamento Global da Jordan Nike, o executivo falou sobre a iniciativa da Nike de criar lojas específicas para itens da linha Jordan como meio de criar canais diretos para a marca e aumentar seu valor.
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