A Marcopolo, especializada no desenvolvimento de soluções para mobilidade, registrou receita líquida consolidada de R$ 1,4 bilhão no segundo trimestre de 2023, crescimento de 18,5% em relação ao 2T22. Desse total, R$ 721,8 milhões são provenientes do mercado interno, R$ 246,9 milhões das exportações a partir do Brasil e R$ 395,8 milhões das operações internacionais da companhia.
No período, o segmento de maior representatividade para a companhia foi o de ônibus rodoviários, com o sucesso de vendas do G8, resultando em entregas de veículos de maior valor agregado. A estratégia rendeu à companhia uma receita líquida total consolidada de rodoviários de R$ 530,9 milhões, contra R$ 331,8 milhões no 2T22.
“Para fortalecermos a nossa atuação no segmento de rodoviários, investimos em soluções cada vez mais completas e com tecnologias de ponta, pensadas no conforto e segurança dos passageiros. A estratégia rendeu um acréscimo do volume de vendas de produtos com maior valor agregado”, pontua André Armaganijan, CEO da Marcopolo.
Com o cenário, a companhia teve um lucro bruto de R$ 276,2 milhões de 2T23, com margem de 20,2%, contra R$ 131,3 milhões e margem de 11,4% no 2T22. O EBITDA foi de R$ 158 milhões no 2T23, com margem de 11,6%, versus um EBITDA de 51,6 milhões e margem de 4,5% no 2T22.
O lucro líquido consolidado do 2T23 foi de R$ 140,5 milhões, com margem de 10,3%, contra R$ 26,8 milhões e margem de 2,3% no 2T22.
Além do fortalecimento no segmento de rodoviários, a companhia aposta em seu modelo de urbano elétrico, o Attivi, com carroceria e chassi da marca. O modelo está em homologação, com programação para a produção do segundo lote de 100 unidades, além das 30 já produzidas.
Marcopolo tem produção e receita no segundo trimestre
O segundo trimestre de 2023 marcou o início da transição da motorização Euro 5 para Euro 6. Com isso, a produção consolidada da Marcopolo foi 3.010 unidades no 2T23, sendo 2.459 unidades feitas no Brasil, 12,6% inferior à do 2T22.
No exterior, a produção foi de 551 unidades, 5,5% inferior às unidades produzidas no mesmo período do ano anterior. Neste período, a participação de mercado da Marcopolo na produção brasileira de carrocerias foi de 44,5%.
“Após os primeiros meses da transição da motorização, já observamos uma normalização do mercado brasileiro de ônibus. Temos programado grandes pacotes de vendas para o segundo semestre deste ano e o primeiro trimestre de 2024, com foco nas viagens de final de ano e férias escolares”, avalia Armaganijan.
Operações Internacionais
Com uma sólida trajetória de recuperação da rentabilidade, a Marcopolo México manteve o bom desempenho ao focar nas entregas de rodoviários, incluindo modelos G8. A companhia avançou 25,6% no volume de unidades faturadas no 2T23, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A Marcopolo África do Sul registrou crescimento de 57,1% nas unidades faturadas, na comparação entre o 2T23 e 2T22. A Marcopolo Argentina concluiu a depuração dos pedidos antigos no 2T23 e alcançou resultado próximo ao break-even, com novas e saudáveis margens dos pedidos em carteira.
Sobre a Marcopolo
Fundada há 74 anos em Caxias do Sul (RS), a Marcopolo é líder na fabricação de carrocerias de ônibus no Brasil e posiciona-se entre as maiores fabricantes do mundo. A companhia está comprometida com o futuro da mobilidade, atenta ao desenvolvimento de novos modais, além de investir de forma contínua em aprimoramento, tecnologia, design e expansão, produzindo soluções que contribuem para o desenvolvimento do transporte coletivo de passageiros. Com fábricas nos cinco continentes, os veículos produzidos pela empresa rodam nas estradas de mais de cem países.
Marcopolo receita segundo trimestre