Investidores do mundo aguardam decisão dos conselho de política monetária de cada pais para saber os números referente a julho, que devem aumentar as taxas de juros nos principais países ocidentais. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne amanhã para, na quarta-feira (02) decidir pela elevação dos juros.
A previsão, antecipada em reuniões anteriores, é de uma alta de 50 pontos, elevando a taxa Selic para 13,75%, dificultando ainda mais o acesso a empréstimos e financiamentos. Empresas e investidores esperam a temporada de resultados desta semana que devem nortear os principais mercados como Estados Unidos e Europa, ambos com problemas semelhantes como a inflação a alta nos juros.
Os indicadores econômicos e decisões de política monetária nesta primeira semana de agosto serão apenas o começo de um mês agitado, segundo especialistas. Novas pesquisas eleitorais e o fim das convenções partidárias interferem sobremaneira, bem como como, a quinta reunião do ano do Copom. Se o ajuste para 13,75% da taxa Selic for confirmado, será o maior aumento em cinco anos.
Investidores esperam da política monetária, juros mais altos
O Federal Reserve, Banco Central dos Estados Unidos, terá números oficiais divulgados na sexta-feira (5). O consenso Refinitiv prevê uma desaceleração na criação de vagas, de 372 mil em junho para 250 mil em julho. A taxa de desemprego deve permanecer em 3,6%.
Na quinta-feira (4), o Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) também tomará uma decisão sobre os juros. De acordo com o consenso Refinitiv, a autoridade monetária deverá elevar a taxa pela sexta vez consecutiva, em 25 pontos base, para 1,5%. A inflação no Reino Unido acumula alta de 9,4% em 12 meses, maior taxa desde 1985.
Na zona do euro, onde o Banco Central Europeu elevou juros pela primeira vez em 11 anos, tem o índice de preços ao produtor, na quarta-feira. O consenso Refinitiv aponta para uma variação positiva de 1% em julho, na comparação mensal. Em junho, a inflação ao produtor europeu acumulava alta de 36,3% em 12 meses.
investidores política monetária juros
Fonte: Infomoney