Ibovespa bate dois recordes seguidos e fecha acima dos 134 mil pontos – O Ibovespa, que havia batido recorde histórico acima dos 133 mil pontos, voltou a quebrar a superar o índice fechando o pregão acima dos 134 mil pontos nesta quarta-feira (27), uma alta de 0,5%.
A Vale (VALE3) foi um forte apoio, mais uma vez, para o B3, juntamente com o minério de ferro. A quinta-feira promete ganhos fortes para ações ligadas à commodity. A Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3) estão entre as maiores altas do dia, subindo mais de 6%.
As Casas Bahia teve uma prévia de 2024 e isso foi fundamental para a subida. O ativo subiu depois de a empresa agrupar ações para permanecer no Ibovespa.
Maiores altas do Ibovespa
Magazine Luiza (MGLU3): + 6,64%
Casas Bahia (BHIA3): + 6,03%
Alpargatas (ALPA4): + 3,80%
Ibovespa bate recordes marcantes e fecha pontos
O ano de 2023 termina com um saldo extremamente positivo para a Bolsa brasileira, representando um recorde histórico. Quem olha apenas o desempenho final do ano, porém, se engana ao achar que foi só alegria entre os investidores. No meio do caminho, entre altas e baixas, houve até mesmo um recorde histórico de quedas consecutivas.
Logo no início do ano, entre os dias dois e três de janeiro, por exemplo, o índice caiu 5%, com baixas de 3,06% e 1,47%, respectivamente. Na ocasião, investidores foram às vendas, temerosos com as atitudes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recém empossado.
As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3;PETR4) caíram, respectivamente, 6,67% e 6,45% no primeiro dia do ano, repercutindo o discurso de posse do petista. Lula, então, atacou os lucros “exorbitantes da petroleira”.
Fora isso, logo que assumiu determinou que seus ministros revogassem atos que iam em direção à privatização das estatais. Lula também, logo de cara, prometeu que revogaria questões como o teto de gastos e a reforma trabalhista, o que estressou a curva de juros e, consequentemente, os ativos de risco. Havia, portanto, um forte temor de que o novo governo seguiria por um caminho de “gastança”.
No dia 12 de janeiro, outro baque para a Bolsa brasileira e para o Ibovespa: o estouro do escândalo da Americanas (AMER3). A maior queda de 2023, com menos 90% e os papéis fora do Ibovespa, já que a empresa entrou com pedido de recuperação judicial.
Em agosto, foram 13 pregões consecutivos de baixa, acumulando 5,71% de perdas, mas isso após ter subido 20% nos quatro meses que antecederam julho. No dia 14 de dezembro, por fim, outro pregão histórico, com o Ibovespa superando, pela primeira vez no ano, sua máxima de fechamento em moeda local, aos 130.842 pontos – isso após uma sequência de altas.
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