Fluxo crescente de viagens para o RS impulsiona recuperação – A Copastur, empresa brasileira especializada em viagens corporativas, divulgou levantamento sobre o impacto das enchentes no Rio Grande do Sul. O estudo indica a recuperação gradual no fluxo de viagens e a reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho (POA), em Porto Alegre, como indutores da retomada do crescimento econômico da região.
Porto Alegre registrou um aumento de 21,95% nas buscas por passagens aéreas em comparação ao mesmo período do ano anterior. Caxias do Sul teve um crescimento de 15,30% e cidades como Santa Maria e Santo Ângelo também apresentaram crescimentos substanciais de 8,84% e 7,42%, respectivamente. O setor hoteleiro também já mostra sinais de recuperação. Em Porto Alegre, o valor das diárias aumentou 34,14%, em comparação com maio de 2023. Outros destinos como Passo Fundo e Uruguaiana também registraram crescimento de ocupação e tarifas.
A reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho é fator determinante para retomada do turismo corporativo na região. Com a recuperação e ampliação da malha atual de voos do terminal e novos investimentos em infraestrutura, o aeroporto se torna novamente um hub importante para viagens de negócios, aumentando o número de conexões nacionais e internacionais. O cenário beneficia diretamente cidades estratégicas como Porto Alegre, Caxias do Sul e Passo Fundo, além dos destinos de turismo de lazer mais próximos.
A Copastur também detectou aumento nas reservas para os próximos meses, com grandes empresas projetando o retorno de eventos corporativos e feiras de negócios no estado. Essa retomada impulsiona a geração de empregos locais e fortalece a cadeia de turismo e hospitalidade na região. A recuperação das viagens corporativas no Rio Grande do Sul também trouxe à tona importantes iniciativas empresariais. Tiago Mattos, fundador da Aerolito e parceiro de negócios da Copastur, destaca que após as enchentes, a pergunta central foi: ‘Como vamos reconstruir o Rio Grande do Sul?’.
Sua empresa, a Aerolito, lançou um programa de futuros que reuniu mais de 250 voluntários de todo o Brasil e mapeou mil iniciativas, empresas e descobertas científicas para entender cenários de desenvolvimento e recuperação a partir do desastre no Rio Grande do Sul. “O turismo corporativo, além do lazer, principalmente em nossas regiões serranas, como Gramado, Canela e Bento Gonçalves, serão ferramentas chave na retomada econômica, ajudando a promover conexões e negócios e lazer no estado”, disse Mattos.
Além disso, há oportunidade para empresas que buscam se posicionar de forma sustentável e contribuir com a recuperação das comunidades afetadas. O setor de turismo, particularmente o corporativo, está alinhado com esse movimento de reconstrução, oferecendo novas oportunidades para inovação e geração de renda para as comunidades locais.
“A Copastur reforça o compromisso de apoiar o desenvolvimento sustentável da região, destacando que o aumento da demanda por viagens é um reflexo da resiliência local e uma oportunidade de gerar empregos, estimular a economia e revitalizar as comunidades afetadas, sem desviar a atenção da tragédia que impactou tantas vidas”, comenta Edmar Mendoza, CEO da empresa.
Fluxo crescente de viagens para o RS impulsiona recuperação