Festa de Maio atrai 17 mil pessoas no sábado e abre novos negócios

Se o cooperativismo é mais antigo que a própria cidade, isso se deve muito ao agronegócio – principal atividade econômica do município.
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Gerente do Sicredi Ouro Branco, Davi Dupont.

Teutônia – A Festa Maio oportuniza negócios e leva mais de 17 mil pessoas somente no sábado no município que comemorou 41 anos de emancipação, oportunizando negócios. Por isso, opções culturais, shows nacionais, gastronomia, feira e exposição agropecuária foram as atrações.

Conforme o secretário adjunto de Indústria Comércio de Turismo, Bráulio Horn, a festa é uma oportunidade de lazer e de negócios, pois o município tem espírito empreendedor. No entanto, hoje, Teutônia conta com mais de 2,5 mil empresas registradas.

Do mesmo modo, o governo realiza uma série de ações para ampliar este potencial. “O incentivo ao empreendedorismo vem do berço municipal, afinal somos a terra do associativismo e do cooperativismo.”

Contudo, o projeto do Distrito Industrial, tentativas de administrações passadas, deverá se consolidar com algumas novidades. Quatro pavilhões serão destinados a um berçário industrial. Uma forma de incentivo às empresas que estão começando. “A ideia é a diversificação nas profissões. Desde o agronegócio, até o setor calçadista, móveis esquadrias e metalurgia.”

O inventivo será por meio de lei municipal que permita ajuda de custo com 50% do valor do aluguel. Além disso, está em estudo uma linha especial de microcrédito aos empreendedores. “Um dos formatos poderá ser proporcionar a parcela dos juros em até 12x.”

Ubiratan Oliveira e Kelen Zardo-Trip Tecnologia

Festa para fazer negócios

Se o cooperativismo é mais antigo que a própria cidade, isso se deve muito ao agronegócio. Esta é a principal atividade econômica do município. Antes de ser emancipada, Teutônia era composta de muitos produtores rurais que necessitavam do sistema de cooperativa entre eles, até mesmo para a energia elétrica.

Para tanto, o gerente da agência Sicredi Ouro Branco, Davi Dupont, sempre surgem novos negócios, mas o objetivo é fortalecer a marca. “Estamos junto da família e da comunidade. Hoje temos a distribuição de resultados e isso mostra que tudo volta à comunidade.”

Sendo assim, segundo o presidente regional do Sicredi, Neori Ernani Abel, é imprescindível a uma região o sistema de cooperativa. “Onde tem a sociedade se organiza. Os recursos da cooperativa de crédito ficam em Teutônia. Quando se organiza uma feira é preciso estar junto. A instituição financeira é uma extensão da comunidade.”

Entretanto, na festa, uma feira do agronegócio expõe equipamentos agrícolas. “A rotatividade da compra de implementos já acontece. Essa roda gira. No entanto, o que conseguimos vender mais são os utensílios supérfluos. Essa é uma vantagem”, afirma Andressa Wahlbrinck, do departamento de marketing da Cooperativa Languiru.

Por outro lado, pela segunda vez expondo no evento, a Trip Tecnologia voltou porque consegue prospectar clientes. Segundo a consultora de vendas Kelen Zardo, neste ano a Trip entrou como patrocinador bronze. “Se a primeira vez deu certo então voltamos.”

Do mesmo modo, o consultor de vendas Ubiratan Oliveira veio da área técnica. E hoje oferece um trabalho hibrido ao vender conhecendo melhor e necessidade do cliente.

Treinamento de equipe

Pela primeira vez na Festa de Maio, a sócio proprietária da Plano Digital Katia Waitzmann afirma que o evento serve mesmo para receber propostas. “Nada é imediato, mas com a prospecção há a possibilidade de triplicar o faturamento.”
A equipe dela passa por diversos treinamentos durante o ano, com foco em vendas e comunicação. “A forma como a gente conduz, junto aos líderes, reflete nos colaboradores e a fala é linear.” Em um evento como este, conta, se capta possíveis clientes.

A partir do momento o que surge o interesse, inicia o processo de reconhecimento do cliente. “Buscamos excelência com simplicidade no atendimento.”

 

Festa Maio oportuniza negócios

 

.

 

 

Segundo a ABRASORVETE, 73,7% dos empresários precisam contratar para áreas que vão da logística ao atendimento e chão de fábrica. Situação é crítica pois setor está com demanda aquecida desde o ano passado.