Enchentes: Acil cobra novas ações do governo estadual

a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) voltou a cobrar ações na esfera econômico-tributária em documento enviado ao governo do Rio Grande do Sul.
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Acil cobra governo gaúcho

Acil cobra novas ações do governo estadual para atendimento as empresas atingidas pela enchente – Em novo documento enviado ao governo do Rio Grande do Sul, a Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) voltou a cobrar ações na esfera econômico-tributária.

O documento, elaborado pelo Grupo de Trabalho (GT) econômico-tributário da Acil, reforça que a situação de calamidade continua exigindo medidas governamentais de preservação e reconstrução das empresas afetadas. O material formaliza pedidos já feitos pessoalmente pelo presidente da entidade, Joni Zagonel, ao secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo.

O ofício enviado ao governo reforça que as empresas atingidas precisam, de forma urgente, de ações e medidas que as possibilitem voltar ao pleno funcionamento. Essas ações visam evitar o empobrecimento das regiões e do Estado como um todo.

Uma das demandas reforçadas é a ampliação da isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a compra de ativos imobilizados para contribuintes e não contribuintes pessoas jurídicas. O objetivo dessa medida é ampliar os contemplados com o decreto nº 57.632, de 24 de maio de 2024. A entidade justifica a solicitação diante do número expressivo de empresas não contribuintes do ICMS que foram atingidas pelas cheias. Estes contribuintes perderam total ou parcialmente seus ativos e precisam readquiri-los para retomarem suas atividades.

 

ITCMD e ICMS

No documento a Acil cobra a isenção do Imposto de Transmissão, Causa Mortis e Doação (ITCMD) para doações de qualquer natureza cuja finalidade sejam ações de reestruturação e reconstrução decorrentes das enchentes. A medida estaria restrita aos municípios enquadrados no decreto de calamidade pública e doações destinadas a entidades, associações e organizações sem fins lucrativos.

A Acil ainda solicita que o governo prorrogue o prazo de pagamento do ICMS, medida já solicitada no primeiro documento enviado no mês de maio. A entidade reconhece que as medidas de prorrogação ajudam na retomada as empresas atingidas. Porém, muitas delas ainda estão com problemas de caixa, o que exige nova prorrogação. A entidade considera fundamental a adoção das medidas pelo prazo de, no mínimo, 12 meses, tendo em vista o trabalho de reconstrução da economia local.