Docente da Univates figura em ranking dos cientistas mais influentes do mundo

Esse ranking dos cientistas mais reconhecidos é uma representação confiável dos principais pesquisadores das áreas de biologia e bioquímica, estabelecida por meio de um estudo meticuloso, no qual foram avaliados milhares de pesquisadores de todo o mundo.
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Univates ranking cientistas mundo

Docente da Univates figura em ranking dos cientistas mais influentes do mundo nas áreas de biologia e bioquímica. O professor doutor João Antonio Pêgas Henriques, que atua nos Programas de Pós-Graduação em Biotecnologia e em Ciências Médicas da Universidade do Vale do Taquari – Univates, figura em uma lista de cientistas mais reconhecidos do mundo nas áreas de biologia e bioquímica, elaborada pela organização  Research.com.

Esse ranking dos cientistas mais reconhecidos é uma representação confiável dos principais pesquisadores das áreas de biologia e bioquímica, estabelecida por meio de um estudo meticuloso, no qual foram avaliados milhares de pesquisadores de todo o mundo.

A segunda edição do Research.com com o ranking dos cientistas mais influentes foi criada a partir de dados consolidados de várias fontes, incluindo as bases de dados científicos OpenAlex e CrossRef, e classificou o professor doutor Henriques como o 5º, colocado com D-Index de 71 pontos, 14.016 citações de seus trabalhos científicos e 408 publicações científicas realizadas ao longo da carreira. Em 2023, o pesquisador está entre os 4,2 mil cientistas mais influentes do mundo nessas áreas de pesquisa.

Em relação à edição anterior desse mesmo ranking, o professor subiu posições. Em 2022, Pêgas figurava na 12ª posição entre 118 brasileiros listados; na posição geral, o professor estava entre os 5 mil cientistas que mais se destacavam.

Outros rankings

Além da lista do Research.com, na qual já esteve duas vezes, Henriques também figura em outro ranking, organizado pela Stanford University e pela Elsevier, ao lado de ganhadores do Prêmio Nobel. A relação foi publicada no fim de 2021. A lista é baseada em métricas de publicações e citações em artigos científicos, apresentando os cientistas que são relevantes nas suas áreas de estudo, classificados em 22 campos científicos e 176 subcampos. Nesse estudo, um dos mais sérios já feitos sobre rankings, foi criado um banco de dados, disponível ao público, contendo os nomes de mais de 100 mil cientistas de ponta (os 2% mais relevantes do mundo). Nessa lista constam 812 pesquisadores brasileiros.

Ainda em 2021, a organização independente Alper-Doger (AD) Scientific Index também divulgou o ranking dos 10 mil cientistas mais influentes da América Latina, no qual aparece mais uma vez o nome do professor Henriques, ao lado do também pesquisador da Univates Raul Antônio Sperotto.

João Antonio Pêgas Henriques no ranking dos cientistas do mundo

Graduado em Farmácia e em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs); mestre em Biofísica pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Docteur D ́État et Sciences Naturelles no Institut Curie – Univesité Paris XI, na França; e pós-doutor pelo Institut für Mikrobiologie, da J. W. Goethe Universität, de Frankfurt, na Alemanha.

Pêgas é bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) desde 1993, atualmente pesquisador sênior, e membro titular da Academia Brasileira de Ciências, na área de Ciências Biológicas. Tem experiência nas áreas de biofísica, bioquímica, genética molecular e de micro-organismos, atuando em radiobiologia, fotobiologia e em reparação de DNA em diversos organismos.

Atualmente estuda as proteínas implicadas na reparação das pontes intercadeias induzidas no DNA pelos agentes alquilantes e derivados de cisplatina e os mecanismos moleculares do reparo de danos ao DNA gerados por novas drogas anticâncer. É pesquisador e orientador nos Programas de Pós-Graduação em Biotecnologia e em Ciências Médicas da Univates.

O professor Henriques orientou uma centena de bolsistas de Iniciação Científica (IC), 82 mestres e 84 doutores e supervisionou 12 pós-doutorados nas universidades com as quais teve vínculo. Essa atuação estabelece um grande grupo de pesquisa nas áreas de genotoxicidade, reparo de DNA e mutagênese ‒ cujas contribuições científicas o tornaram reconhecido tanto em nível nacional como internacional, além de membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Atuou como assessor do CNPq, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Foi o primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Mutagênese, Carcinogênese e Teratogênese. Também foi membro e coordenador do Comitê Assessor – BF (Biofísica, Bioquímica, Fisiologia e Farmacologia) e do Comitê de Biotecnologia – BI do CNPq; e diretor nacional e binacional do Centro Argentino e Brasileiro de Biotecnologia – MCTI/CNPq.

Ao longo de sua carreira, Henriques recebeu diversas homenagens, destacando-se o prêmio de Pesquisador Gaúcho Destaque e a Medalha Silvio Torres, concedidos pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), por sua importante contribuição à ciência no RS. O professor foi membro titular e coordenador das áreas de Ciências Biológicas I (2001-2003) e de Biotecnologia (2014-2016) da Capes, membro do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia (RS) e diretor-presidente da Fapergs.

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A produção reúne depoimentos dos ex-líderes Carlos Calcagnotto, Idalice Manchini e Neure Fedrizzi, como também do atual presidente, Rossano Boff, destacando momentos marcantes e projetos que refletem a força e a relevância da entidade por sete décadas.