Alinhados com a Gestão de Riscos Ocupacionais (GRO) ou documento teórico descritivo, o Planejamento Estratégico para o Gerenciamento de Riscos (PGR) se constitui numa das mais importantes etapas para a consecução do objetivo proposto dentro de um processo de inovação e melhoria contínua.
Lamentavelmente as “viúvas e viúvos” do famigerado PPRA não abandonam o corpo e o dito cujo continua entre nós, segundo levantamento da Secretaria de Inspeção do Trabalho (AFTs). Ele está exalando o mau cheiro da incompetência e do apego ao “papel”. O PPRA que era “prevenção ambiental” desapareceu; o desapego a ele, parece que não. A moderna Gestão de riscos, exposição ao perigo, foca em pessoas, em liderança e gestão com melhoria contínua.
O Gestor desenvolve pessoas; pessoas geram resultados. Fazer apenas papel para entulhar em gavetas? Não! É preciso gerar resultados em análise de desempenho e melhoria contínua.
Do que adianta para as partes envolvidas (investidores, trabalhadores, Governo e sociedade) o profissional de segurança ter gráficos, planilhas, indicadores estratégicos tudo bonitinho, coloridinho se não sabe interpretar resultados. Se não tira aprendizagens e inovação para a correção de rumos? É totalmente insano continuar fazendo a mesma coisa, do mesmo jeito e esperar colher resultados diferentes. A Alma no PPRA se prende ao cadáver. Era mais fácil, dava mais dinheiro copiar e colar? Sim, a gente entende qualquer uma copiava e colava facinho. Não precisava nem estudar, investir em atualização e aprendizagem, capacidade de analisar indicadores de desempenho, inovar, fazer diferente, entregar mais resultados. Um faz de conta que perdurou 27 anos. O PPRA sai de cena sem resultados, salvo para alguns poucos, é verdade.
E a mudança de chave?
Aqui acontece a mudança de turma. Aqui nascem os homens e se separam dos meninos. Uma nova geração surge. Ainda deficitária, pois a grade curricular urgentemente deve ser revista. Modernos conceitos de Gestão e Gerenciamento são conteúdos imprescindíveis e que precisam ser trabalhados para acontecer, de fato e de direito, o nível de excelência.
A busca é incessante, a evolução uma necessidade de sobrevivência, inclusive para os profissionais de SSO. Somente com proficiência passaremos de nível. Quem sabe faz, quem não sabe, ensina. Daí o resultado que se percebe na formação de novos profissionais: preocupante.
Quando o nosso produto maior é salvar vidas, proteger a saúde e a integridade física daquele que gera resultados – o trabalhador. A virada de chave estimula a Inovação e a criatividade. Expressivo número de profissionais contribuindo para este salto de qualidade, construindo pontes.
Há, certamente muitos muros e até muralhas a serem conquistadas. Felizmente há muita gente preparada no Brasil, ávida pelo saber, adorando desafios e muito disposta a esta construção…de pontes.
E Você? Disposto a esta construção coletiva para a evolução e excelência? Construir Pontes e não muros? Vem
com a gente!
Gestão Riscos Ocupacionais Planejamento