Banco Central eleva projeção do PIB de 2023 para 2,0% e reduz estimativas de inflação

Para a inflação de 2023, a projeção recuou de 5,8% para 5,0%; a estimativa para 2024 está agora em 3,4% e de 2025 caiu para 3,1%.
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FMI eleva para 3% projeção de crescimento do PIB brasileiro

O Banco Central (BC) elevou sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 e reduziu estimativas à inflação oficial (IPCA) para os anos de 2023, 2024 e 2025, de acordo com dados do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado nesta quinta-feira (29).

A projeção para o PIB avançou de 1,2% no Relatório de março para 2,0% no de junho,  em razão da surpresa positiva com a atividade econômica no primeiro trimestre. O BC pondera, no entanto, que apesar dessa elevação, a projeção continua refletindo cenário prospectivo de desaceleração da atividade econômica.

Já para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) continuou recuando desde o Relatório anterior, tanto na sua medida agregada, quanto nas diversas medidas de inflação subjacente.

A projeção é que a inflação termine em 5,0% no final de 2023, inferior aos 5,8% projetados em março, mas ainda acima do limite superior do intervalo de tolerância (4,75%) da meta para a inflação (3,25%). A inflação projetada caiu de 3,6% para 3,4% em 2024 e de 3,2% para 3,1% em 2025, diante de meta de 3,00% para esses anos.

Entre os fatores que motivaram as revisões para baixo das projeções  de inflação, o BC listou a recente apreciação cambial, a inflação observada recentemente menor do que a esperada, a revisão das projeções de curto prazo, a queda no preço do petróleo, a utilização de bandeira de energia elétrica verde para o final de 2023 em vez de amarela, a queda das expectativas de inflação e o comportamento da incerteza econômica, medida pelo IIE-Br, em valores superiores aos considerados nas projeções.

Considerando a trajetória recente do crédito e as perspectivas econômicas para 2023, a projeção de crescimento nominal do saldo de crédito em 2023 passou de 7,6% para 7,7%.

 

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