A contratação de Ancelotti e o marketing por trás da Seleção
Movimentos estratégicos e intencionais têm o poder de transformar percepção, reacender desejo e movimentar multidões — até mesmo quando tudo parecia desacreditado.

O Brasil já teve torcedores apaixonados, vibrantes, barulhentos. Mas sejamos honestos: nos últimos anos, a Seleção virou sinônimo de frustração. Torcer virou meme. As pessoas se desconectaram da emoção de vestir a camisa, e o engajamento esfriou. Até que — de repente — Carlo Ancelotti.
Sim, o novo técnico da Seleção Brasileira é uma jogada tática — mas também é uma jogada de marketing estratégico.
Porque não se trata apenas de futebol. Trata-se de percepção, de posicionamento, de reconquista de relevância.
A chegada de um nome como o de Ancelotti muda tudo: atrai mídia, desperta atenção de quem já tinha desligado a TV, reacende o interesse de marcas e patrocinadores e, principalmente, cria uma nova energia no público. Gera expectativa, movimenta a conversa e reconecta a Seleção com uma torcida que estava distante.
E isso é exatamente o que o marketing bem-feito faz com uma marca.
Movimentos estratégicos e intencionais têm esse poder: eles mudam a direção da narrativa, reposicionam a imagem e conduzem o comportamento das pessoas.
Marcas fazem isso o tempo todo. Você lança uma campanha com o rosto certo, o tom certo, o canal certo — e começa a guiar como as pessoas te veem. Você faz um reposicionamento com propósito, e muda o jogo. Cria um novo ciclo. É sobre virar a chave da percepção. Não por acaso. Mas por estratégia.
É isso que a Seleção está fazendo: um movimento de reposicionamento. O nome Ancelotti carrega títulos, autoridade, classe, respeitabilidade. E isso é tudo que a Seleção precisava transmitir nesse momento.
Da mesma forma, sua marca pode estar em um momento de desinteresse. Pode estar enfrentando um público apático, indiferente, que já não se emociona. E a pergunta é: o que você está fazendo para virar esse jogo?
Muitas marcas re-lançam o seu produto com uma “nova fórmula”, mesmo que a essência seja a mesma — apenas para reacender o interesse. Outras apresentam uma “nova embalagem” ou “edição limitada”, para dar cara nova a algo antigo. Campanhas que anunciam uma nova fase, uma nova assinatura, um novo posicionamento. Tudo isso são estratégias para criar energia, gerar conversa, movimentar o mercado e reconectar com o público. Não é sobre mudar por mudar — é sobre mostrar, com intenção, que você ainda está em movimento.
Às vezes não é o produto em si, que precisa mudar, mas sim, a narrativa em torno dele. É a energia que você transmite. É o movimento certo, na hora certa, que muda o rumo da história.
No fim das contas, a Seleção não contratou apenas um técnico. Contratou uma nova chance de se reconectar com a torcida.
E você? O que tem feito para reconectar sua marca com o seu público?
Vamos conversar? Me chama no Instagram: @diegoawilsmann.
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