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Diego Wilsmann

Estrategista de Marketing

Um bom marketing é uma boa fábrica de motivos

Um bom marketing é uma boa fábrica de motivos

* Por Diego Wilsmann

Deixa eu te fazer uma pergunta: quais motivos você dá para as pessoas comprarem de você?

Um bom marketing é uma boa fábrica de motivos
Diego Wilsmann é Estrategista de Marketing

Se tem uma coisa que eu sempre digo, é a seguinte: marketing é sobre criar motivos para as pessoas comprarem de você. Talvez essa seja a explicação mais curta, simples e direta que você já ouviu sobre o que é marketing. E, seja você um empresário que vende produtos ou serviços, precisa entender como gerar esses motivos.

Pense em algumas razões pelas quais você já comprou algo. Prova social é um motivo. Se tantas pessoas usam um produto, ele deve ser bom. Segurança é outro motivo. Se tantos clientes compraram, gostaram e não tiveram problemas, eu também não vou ter e vou gostar. Até mesmo os tradicionais sorteios funcionam assim: “Compre e concorra a um carro” – isso dá às pessoas um incentivo a mais para finalizar uma compra.

Investir em branding também é um motivo. Como já falamos antes, 95% das decisões são emocionais. Ter valores alinhados com o seu público pode fazer com que as pessoas prefiram a sua marca em relação às outras, mesmo que existam produtos semelhantes no mercado.

No final das contas, tudo pode ser um motivo. Mas um bom motivo, aliado a uma boa narrativa, se torna ainda mais poderoso.

E é aí que entra o marketing como criação de contexto. Uma boa história transforma um simples argumento em algo que ressoa com o consumidor. Um vinho pode ser apenas um vinho, ou pode ser “o vinho perfeito para celebrar momentos inesquecíveis”. Um relógio pode ser apenas um relógio, ou pode ser “o símbolo do seu legado, que será passado de geração em geração”. Um produto bem posicionado não apenas resolve um problema, ele se torna parte de uma história.

Várias marcas fazem isso com maestria. A Apple, por exemplo, não vende apenas celulares, mas o status de exclusividade e inovação. Seus produtos são apresentados como símbolos de criatividade e tecnologia de ponta. A Reserva, marca de moda masculina, criou uma identidade baseada no lifestyle e na comunidade, vendendo não apenas roupas, mas uma experiência aspiracional que envolve comportamento e pertencimento. Já a Shein, gigante do fast fashion, construiu um modelo de desejo baseado em acessibilidade e tendências virais, fazendo com que seu público sinta que está sempre atualizado com a moda sem gastar muito.

Marcas que dominam essa estratégia não apenas vendem, mas criam um senso de pertencimento. Pessoas compram porque se identificam, porque se enxergam naquela narrativa, porque sentem que aquele produto faz sentido para elas.

E no final, voltamos ao início: marketing é sobre criar motivos para as pessoas comprarem de você. Motivos racionais. Motivos emocionais. Motivos contados da forma certa. Porque vender não é sobre convencer, e sim sobre fazer sentido.

Vamos conversar? Me chama lá no Instagram: @diegoawilsmann. Quero saber quais motivos você tem dado para o seu cliente comprar de você.

Um bom marketing é uma boa fábrica de motivos