Reversão de pagamentos no cartão causa prejuízos a lojistas

Entenda o motivo de lojistas e empreendedores precisarem estar atentos ao termo ‘chargeback’.
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A reversão de pagamentos no cartão é conhecida como 'chargeback'

Chargeback ou reversão de pagamentos se traduz na contestação de uma cobrança feita pelo titular do cartão de crédito ou débito. Há alguns motivos que levam o consumidor a acionar esse recurso, entre eles estão o não reconhecimento da compra por parte do titular do cartão.

Outro é o fato de a transação não obedecer às regulamentações que estão previstas em contratos editados pela administradora. Tem até mesmo a possibilidade de pedido do estorno do valor por má fé do titular, o que não é muito comum, mas pode acontecer em algumas ocasiões.

Por outro lado, casos que envolvem o termo merecem atenção dos lojistas, por representar um risco à saúde financeira do negócio, em especial nos casos de fraude e golpes. E quando acontece um chargeback, de quem é o prejuízo? Depende. Se o produto foi enviado, por exemplo, o prejuízo final é duplo, ou seja, o comerciante fica sem o dinheiro da venda e sem a mercadoria.

Atualmente, para evitar os danos causados pelo chargeback, as principais bandeiras de cartão estão monitorando de perto as companhias que tenham mais de 100 contestações por mês. Ou que os pedidos chegam a representar 1% do total de transações.

Em alguns negócios os efeitos costumam ser menores, mas pequenos e médios empreendedores podem sofrer perdas irreversíveis. Monitorar é preciso para evitar futuros danos aos e-commerces, a Infracommerce, que atua com um ecossistema completo e integrado e que combina tecnologia.

Além de serviços e infraestrutura para digitalizar os canais de vendas dos mais variados setores de acordo com a demanda do mercado. A Infrapay desenvolveu uma boa experiência no omnipayments por meio das soluções de pagamento, crédito e tecnologia.

Entre as soluções está a tecnologia antifraude com dupla análise e a customização de regras de proteção para cada tipo de negócio. “Com isso, conseguimos validar e processar alguns pedidos através de uma equipe especializada em prevenção de fraude online”, explica Fernando Marsigliese, diretor da Infrapay.

Como funciona o processo?

A solicitação para o chargeback acontece quando há um desacordo comercial e para isso basta o cliente entrar em contato com a operadora e informar o ocorrido. As instituições financeiras normalmente abrem o processo ao notarem o problema na transação. E o emissor envia os argumentos para expor a importância do estorno do valor ao titular do cartão. Após isso, é feita uma análise com os documentos fornecidos e se ele for considerado válido, o valor é devolvido ao titular do cartão.

Estorno x chargeback

No caso do estorno, a solicitação tem caráter amigável da devolução do dinheiro e o cliente tem seu dinheiro de volta quando a cobrança se caracteriza em uma compra duplicada, desistência por atraso na entrega, compra feita por engano ou até mesmo na devolução do produto. O reembolso é bem parecido com o estorno, porém ele acontece quando o próprio empreendedor devolve o dinheiro ao cliente.

E como o chargeback acaba sendo um desacordo comercial, o especialista da Infracommerce explica que para evitar esse transtorno é preciso que a marca possua uma política transparente. Também que se monitore o comportamento do cliente, conte com intermediadores de pagamento e disponibiliza o boleto bancário como forma de pagamento. E inclua o nome da empresa nos comprovantes de pagamento. Por fim, essas possibilidades levam aos empresários uma segurança maior.

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Fonte: Mercado e Consumo

A fabricante estará presente no estande Brazil on Rails, juntamente com empresas brasileiras do segmento ferroviário. O objetivo da Marcopolo Rail é buscar ainda mais conhecimento em relação às novas tecnologias e inovações do setor.