Seminário Sincovat lota Teatro da Univates e debate gestão

Um dos painéis foi a palestra do Economista-chefe do Sicredi, Pedro Ramos, que deu um panorama econômico do macro ao micro.
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O 14º Seminário Sincovat realizado nessa quinta-feira, no Teatro da Univates, trouxe temas como economia e reuniu gestores e contabilistas para um dia dedicado ao aprendizado. De acordo com a presidente do Sincovat, Noeli Kuhn, as palestras deste ano trouxeram um tom de responsabilidade contabilista e visão estratégica de futuro. “É um momento nosso, dos gestores e dos contabilistas, que são praticamente os gestores das empresas. Ficamos felizes por ter tanta gente nova neste ano”, afirma.

No entanto, antes da parte técnica, houve a palestra do presidente da Amturvales, Leandro Arenhardt, que abordou a parte econômica do turismo na região. “Só de um case, lembro de uma agente que trouxe dois ônibus lotados de Pelotas. Estas pessoas consumiram em Guaporé, se hospedaram em Estrela, foram a Encantado no Cristo, deixaram dinheiro no vale.”

Gestores da Sincovat obtiveram um cenário da economia

No último painel do encontro, o economista chefe do Sicredi, Pedro Lutz Ramos, mostrou o cenário mundial e nacional da economia. Apontou que o índice de commodities subiu 60% desde a pandemia e que as variações elevadas incidiram em consequências inflacionárias. “Sorte nossa que os BCs do mundo estão subindo a taxa de juros. Só quem fazia era o Brasil, que se antecipou. Mesmo assim, a elevação de juros nos EUA fortalece o dólar o que pode incidir em fuga de capitais do país”, afirma.
O Banco Central americano está com inflação em 4,75% e eleva o Dólar, o que pode trazer dificuldades para países emergentes que têm dividas em dólar. “Sorte nossa, que desde 2007 não devemos nada em dólar.”

Sobre as reações do mercado após a super quarta, Ramos afirma que a meta da inflação ter sido reduzido é obra dos 12 meses de política monetária assertiva. Se o crescimento da economia global está sofrendo com a desaceleração, não há como se prever nada muito fora da curva em termos positivos. Mas também, nada tão negativo que traga preocupação. “Se o crescimento global desacelera, isso faz com que as commodities desçam os preços. E, nos caso dos bens duráveis, a inflação fica perto perto do 0%. Este ainda é o efeito China, de baratear produtos industriais.”

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