Sicredi Integração RS/MG reúne lideranças para debater capitalismo consciente. Com a presença de autoridades, gestores empresariais, dirigentes de entidades, e imprensa, a Sicredi Integração RS/MG promoveu na manhã de terça-feira (16), na sede administrativa de Lajeado, o 1º Café Integração com Lideranças. O evento teve como convidado especial o co-fundador do movimento Capitalismo Consciente, Thomas Eckschmidt.
De acordo com o presidente da regional, Adilson Metz, o objetivo foi reunir personalidades inspiradoras da região para um bate-papo sobre o compromisso com a comunidade e o que é possível fazer juntos para construir uma sociedade mais próspera, propósito do Sicredi.
“Empreender é um ato heroico”
Abrindo sua explanação, Eckschmidt contestou o estigma do capitalismo que apresenta o empresário como um vilão, sustentando a opinião de que empreender é um ato heroico, que exige coragem e certeza em poder fazer a diferença. “É você sair da sua zona de conforto, acreditar que pode fazer mais, juntar uma equipe e realmente realizar mais do que individualmente”.
Segundo ele, o capitalismo permite transformar o mundo ao combinar talentos, criar instituições e gerar valor para a sociedade, derivando o que, no seu parecer, é a maior invenção da humanidade: a pessoa jurídica, ou seja, o coletivo trabalhando a favor de uma causa. “Quem empreende, empreende para mudar o mundo.”
Sicredi Integração e o Capitalismo Consciente
No entanto, Eckschmidt alertou que, a partir de uma perspectiva global, as organizações não estão conseguindo gerar valor e por isso estão com baixa credibilidade, justificando a crescente busca por atualização sobre a economia do futuro.
Ao pontuar a alta adesão ao trabalho voluntário, que já soma mais de 140 milhões de pessoas no mundo, ele evidenciou a busca por satisfação profissional e emocional em uma atividade que tenha propósito e faça sentido. Daí a necessidade de se resgatar e repensar as instituições e suas intenções conforme a realidade de hoje, para que ela possa atender consumidores, colaboradores, fornecedores e comunidade.
Para sintetizar o capitalismo consciente, o palestrante descreveu que ele nada mais é do que a natureza empreendedora reconhecendo que não se faz nada sozinho e criando uma cultura responsável, que busca sempre fazer o melhor para potencializar a empresa e as pessoas. “Assim, a gente tem uma organização consciente do porquê ela existe e está onde ela está”, concluiu.
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