Produção de aço bruto cresce no RS e ajuda a alavancar a economia

Esse crescimento do segmento do aço no Brasil a partir de 2021 é resultado de estímulos governamentais, além de uma considerável alta atividade no setor da construção civil.
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O Rio Grande do Sul é o estado que mais cresceu em produção e vendas de aço bruto no país.
Duas das três unidades da distribuidora que mais venderam e, consequentemente, cresceram em 2021 em relação a 2020 estão no Estado.
Na região, a Perfitec, de Estrela, têm alcançado bons resultados acompanhando o setor por meio da fabricação de peças de aço, principalmente para a construção civil e rodoviário.
De acordo com o gerente de marketing da Açovisa, Giovani Marques da Costa, elas estão localizadas em Caxias do Sul e Porto Alegre, e tiveram acréscimo de 30% e 15%, respectivamente.

Estatísticas de Caxias do Sul indicam que a região tem se dedicado a atrair novos negócios, e que em 2022 o município acumulou mais admissões do que demissões: no período de janeiro a março foram registradas 24 mil admissões formais, além do incremento de 842 novas empresas.

De acordo com o Instituto do Aço Brasil, até o final do ano de 2022 veremos um crescimento de 2,5% em vendas internas do produto e um aumento de até 2,2% na produção (valor muito parecido ao crescimento mundial o apresentado pela World Steel Association: 2,2%). Já o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) estima que as vendas cresçam 3%.

Exportações de aço bruto no estado

Outros números preveem um aumento de 1,5% das exportações de aço, enquanto as importações devem passar por uma queda de 12%. “Em março deste ano, a produção de aço bruto já aumentou 10,1%, as vendas internas cresceram 20,2% e o consumo aparente aumentou 14,7% em relação a fevereiro”, indica o gerente de marketing da Açovisa.

Ainda segundo Costa, em janeiro deste ano era possível perceber uma retomada do crescimento na produção nacional de aço e nas vendas internas. A produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 10,5% quando comparado ao apurado em dezembro de 2021. E as vendas internas de 2022 cresceram 1,6% em relação a dezembro de 2021.

“O consumo aparente de produtos siderúrgicos em janeiro foi de 1,7 milhão de toneladas, 0,6% maior do que em dezembro de 2021. Podemos dizer que no final do ano passado o mercado produtor já apresentava um excesso de capacidade de 518 milhões de toneladas”, explica o gerente.

Esse crescimento do segmento do aço no Brasil a partir de 2021 é resultado de estímulos governamentais, além de uma considerável alta atividade no setor da construção civil. E indicadores do Ministério da Economia, Banco Central e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que umas das regiões por esse movimento – e com crescimento acima da média nacional – é o Sul do País.

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