Construsul revela desafios e oportunidades no setor

No terceiro dia do evento, que segue até hoje, profissionais destacam relevância de processos de automação, soluções sustentáveis e parcerias estratégicas.
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Construsul revela desafios e oportunidades no setor
Foto: Guilherme Gargioni/Divulgação Sul Eventos

Construsul revela desafios e oportunidades no setor  – A 25ª Construsul – Feira Internacional da Construção tem como propósito apontar as tendências do setor e apresentar novidades que atendam às exigências do mercado. O evento, promovido pela Sul Eventos Feiras Profissionais, teve início na terça-feira (15), no Centro de Eventos FIERGS, em Porto Alegre, e segue até esta sexta (18), das 13 às 21 horas.

As oportunidades de investimento em soluções automatizadas, que surgem perante a escassez de mão de obra qualificada, foram destaque para os empresários do setor. A Santiago & Cintra, representante da marca Unitree Robotics no Brasil, apresenta uma tecnologia que está chamando a atenção na Construsul. Trata-se do cão robô Go 2, indicado para rondas patrimoniais e inspeções em escombros e locais confinados, como tubulações e galerias.

O gerente nacional de vendas da empresa, Rodrigo Eger, reforça que o Go 2 é um aliado para facilitar as construções. “As operações e análises podem ser muito mais rápidas com essas soluções. É possível ter uma produtividade similar à que se teria com várias pessoas trabalhando, e não é sobre tirar o emprego das pessoas, mas é uma adequação à falta de profissionais no mercado”, considera.

Para a Fida, expositora que oferece uma linha completa de cal e argamassa para todas as etapas da obra, a falta de qualificação profissional também é um desafio. “A diminuição no ritmo das obras acaba impactando no volume de vendas”, explica a diretora comercial Theodora Cioccari. Mas, com isso, também surgem oportunidades para o desenvolvimento de novas soluções. “Algumas das nossas especialidades são produtos para mecanização do reboco – o reboco projetado – e para bombeamento de argamassa a seco”, aponta, exemplificando que, para o reboco projetado, é necessária a mão de obra de apenas cinco pessoas, enquanto no processo convencional, necessitam-se oito. Outras possibilidades surgem, também, a partir das exigências relacionadas à sustentabilidade ambiental. “A tendência são produtos que agridam menos o meio ambiente, como nossas argamassas à granel. Cada vez que o cliente abastece, são 630 sacos que ele deixa de rasgar e colocar fora”, afirma Theodora.

Também buscando desenvolver soluções para atender a um mercado cada vez mais industrializado, a Unidade MatCon da Soprano expõe seu portfólio de materiais elétricos e fechaduras e ferragens. Para Gustavo Boff, diretor da MatCon, o indicado é apresentar para as construtoras a solução mais pronta possível, economizando tempo e mão de obra. “Vemos alguns segmentos que avançam nessa direção, como o elétrico, que usa a metodologia BIM, que já é quase uma obrigatoriedade. A própria Soprano já tem seus produtos disponíveis em BIM”, garante.

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