Invenção gaúcha vence Prêmio Patente do Ano da ABPI

invenção foi criada por meio de projeto do Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros em parceria com  uma indústria do município de Getúlio Vargas (RS). 
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Invenção gaúcha no INPI

Invenção gaúcha vence Prêmio Patente do Ano da ABPI – A Patente Verde de projeto de reciclagem de restos de tecido venceu o 5º Prêmio Patente do Ano. A premiação foi entregue durante o 44º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI).

A invenção foi criada por meio de projeto do Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros em parceria com  uma indústria do município de Getúlio Vargas (RS).  A Patente de Invenção Br 102021025570-6 foi desenvolvida por André Luis dos Santos da Silva, João Carlos Oleksinski de Andrades e Treudi Feldens de Andrades, e tem como titulares o SENAI e a Indústria e Comércio de Confecções Bella Moda.

A tecnologia tem amplo impacto na cadeia produtiva por ser uma solução viável para o aproveitamento de mais de 170 mil toneladas por ano de resíduos têxteis produzidos no Brasil. Hoje, os índices de reciclagem são de apenas 20%.

O prêmio foi entregue pelo coordenador do Prêmio Patente do Ano e membro do conselho executivo da ABPI, Ricardo Boclin, e pelo presidente do INPI, Júlio César Castelo Branco Reis Moreira. João Carlos Oleksinski de Andrades e Felipe Vannucchi de Camargo, representante do SENAI RS, receberam o prêmio.

Em 2024, puderam concorrer ao 5° Prêmio Patente do Ano ABPI pedidos de patente deferidos ou patentes concedidas em vigor, que tenham sido depositados no Brasil e que tenham utilizado o Trâmite Prioritário de Patentes Verdes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

 

Startup em Erechim

A invenção gaúcha resultou na criação de uma startup na cidade de Erechim. A Libertecce , dedicada a oferecer soluções em reciclagem de materiais têxteis. Sediada no Centro de Inovação e Tecnologia de Erechim, junto ao Polo de Cultura, a Libertecce está em estágio final de implementação de sua infraestrutura.

A startup receberá resíduos de empresas dos setores têxtil, moveleiro e automotivo do RS e outras regiões. Após o beneficiamento, o material será devolvido às empresas de origem na forma de matéria-prima para a produção de componentes injetados.